Ciclicamente a História se repete

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O ciclo existencial de cada ser humano, homem ou mulher, obedece a um esquema cósmico previamente determinado, como se fosse um circuito impresso nas células de cada indivíduo e em sintonia com o ambiente em que vive, e que certamente se explicará no futuro pela teoria quântica.
Tomemos um exemplo, em hipótese:
Alexandre nasce na Ásia e é trazido, ainda pequeno, para a América, onde seus pais sobrevivem de acordo com suas condições sócio-econômicas que não são muito boas, mas Alexandre começa a frequentar uma escola e nela conhece uma professora com quem logo se acarinha e identifica.
Morrem-lhe os pais. E, sendo filho único, Alexandre fica sozinho, aos doze anos de idade.
Sua professora, que também é sozinha, o leva para morar com ela e lhe dá uma boa educação.
Depois de freqüentar a escola primária, o liceu e o preparatório, fazer faculdade e se formar em medicina, descobre o tratamento e a cura de uma grave doença rara.
A professora, sua mãe adotiva, adoece gravemente dessa doença e é curada por Alexandre.
Logo em seguida, durante um assalto, Alexandre morre.
Pergunta-se: Qual foi a missão de Alexandre nesta vida?
Resposta: Salvar, com seus conhecimentos médicos, a sua mãe adotiva.
‘Mutatis-mutandis’, temos bilhões de pessoas em diferentes condições e regiões do planeta com uma determinada missão existencial.
E ficamos pensando em qual foi a verdadeira missão de homens como São João Batista, Jesus de Nazaré, Francisco de Assis, Giordano Bruno, John Kennedy, Getúlio Vargas, Martin Luther King, Che Guevara, Jânio Quadros, Leonel Brizola, Mahatma Ghandi, Chico Xavier ou Sathya Sai Baba, e de mulheres como Hipacia de Alexandria, Joana D’Arc, Agatha Christie, Madre Teresa, Maria Bonita, Ana Néri, Gabriela Mistral, Olga Benares, Rosa de Luxemburgo, Evita Perón e Princesa Diana perante a humanidade.
Uma vez perguntei ao historiador Ivo Caggiani qual tinha sido a missão dos mártires comunistas assassinados no Parque Internacional em 1950. E ele me respondeu que só o tempo daria essa resposta.
Consideremos, sem entrar nos méritos ou deméritos do seu governo, o caso do presidente Lula, de família pobre e numerosa do sertão nordestino, que depois de muito trabalho e sacrifício, tornou-se um líder sindical e depois presidente da república. Mas a sua jornada existencial ainda não terminou, a história irá julgá-lo, e só depois saberemos qual foi a sua missão, e da presidenta Dilma, e do presidente Temer, além das suas funções presidenciais, perante os destinos da sociedade e da humanidade como um todo.
Assim a história acontece e se repete de tempos em tempos, em lugares diferentes, com pessoas, governos, povos e civilizações.
E aquilo que aconteceu na Grécia, nos tempos de Sólon; no Egito, com o faraó Amenotep IV; em Roma, nos tempos de Adriano; ou na escuridão da Idade Média; pode estar acontecendo agora, de novo, em outros países e lugares do planeta, com outros personagens e protagonistas.

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